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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

I've got the moves like a fracasso

Eu tenho muito medo de chegar aos trinta anos.

Antes eu sabia exatamente como seria: com 21 anos eu estaria formado, morando sozinho, com 25 eu já seria doutor e estaria casando com 28. Tudo pra dar certo. Só que não.
No fim do ensino médio a coisa meio que desandou, e o universo conspirou para não entrar em nenhuma faculdade (a não ser na UniBan e derivados, que não fiz, porque eu não sou obrigado) e eu me isolei do mundo em jogos online. Fiz mesmo. E passei um ano da minha vida gastando nada além de R$ 14,90 por mês e jogando das 8:00hs até a meia-noite como se não houvesse amanhã. Vida social zero, vida amorosa menos um.

Depois desse ano nulo, arrumei um emprego (posso ouvir um glória irmãos?) e fui fazer cursinho para entrar em uma faculdade decente. Tentei por 2 anos um dos cursos mais concorridos, desisti dele, e entrei na faculdade com 23. Se o meu past-me visse o present-me hoje, definiria a situação em uma palavra: todocagado.

Daí que meus planos adolescentes serão postergados e tudo vai convergir para que a vida que será minha forever and ever comece só lá pela casa dos trinta. Aí começa o drama. Diz a lenda que a vida amorosa aos 30 é um limbo. Estar na internet é comprovar isso por inúmeras postagens/bullying sobre solterice aos 30. A coisa é triste. A melhor analogia é "fim de feira", quando todas as frutas bonitas e gostosas já foram levadas e tão liquidando aquele tomate murcho que sobrou. De um lado estão aqueles desequilibrados psicológicamente com adolescência tardia que vão para piriguetar na balada, beber muito, trepar no banheiro químico e viver loucamentezzzzzzzzRONC. Do outro estão todos os casais do universo que automaticamente passaram a ter 80 anos, e estão, aí ejetando filhos no mundo e vivendo um happily.ever.ever.after.MILARGA


Pânico.

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