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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Súbito

E de repente, me dá um desejo louco de publicar todos os lixos q eu escrevi e deixei guardado aki.

sábado, 22 de novembro de 2008

Sem título

Essa coisa de apaixonar-se eh realmente assustadora.
Estranho é que eu sempre me sinto como se estivesse correndo atrás de um amor, sendo que na verdade não há nada lá. Inventando gestos, imaginando uma situação e quase prevendo um futuro que meu consciente sabe que nunca vai se tornar realidade e ainda assim é um sonho cheio de ternura. É um fato, fiquei estúpido por você.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Texto de espírto

Pra ser bem sincero não mesmo sobre o que escrever. Poderia passar horas escrevendo um texto bem auto-expositor dos meus sentimentos e algumas obscuridades do meu espírito humano, mas acho que posso me resumir com a palavra “expectativa”.

Talvez o melhor que eu tenha pra escrever nesse momento seja sobre expectativas e perseverança. Sim, porque é exatamente o que estou vivendo. Toda essa pressão de vestibular mais o “esperado o dia decisivo”, faz você pensar sobre se realmente existe o colher o que você planta. É bem difícil sacrificar-se e contar somente com o incerto. Tudo o que lhe resta é a esperança. Não essa esperança bonitinha que se vê em filmes ou dos Powerpoints q recebemos por e-mail, mas essa amarga espera por algo que pode não acontecer e que não há mais nada que você possa fazer. Esperança é um sentimento muito bonito, mas um fardo terrível para os que a possuem.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Frankenboy

Despreocupado sentado em uma desconfortável cadeira na lachonete, o garoto desfrutava de seu lanche plástico e fabricado, divertindo-se com pensamentos fáceis e alegrias bobas. -Na verdade, você é fragmentado, ela disse -Não age como um todo e muda seus padrões respondendo a estímulos externos.

O garoto se deteve, chocado com a revelação.“Será que realmente sou fragmentado?” Pensou em diferentes momentos de sua vida, em formas como agia e como tinha agido nos últimos tempos. Tentou enxergar um padrão em suas ações e acabou por ver um ciclo. Percebeu que momentos de grande tensão o forçavam a mudar de faceta.

-É, sou fragmentado. Pensou em um porquê. Autodefesa talvez? Provável. Mais um jeito de parecer ter maturidade para lidar com uma situação específica do que outra coisa. Como se usando a face família estivesse preparado pra enfrentar tais problemas, entretanto, vulnerável a outros. Quase com um pano pequeno, que cobriria coisas descobrindo outras. “Então porque não costurar essa colcha de retalhos?”.

Muito ousado. Perderia grande parte de sua personalidade nos arremates. Mas mesmo assim ele o fez. Cortou pedaços de seus vários fragmentos para que pudesse se encaixar e começou a costurar uma nova personalidade.

Embora estivesse com medo, a idéia de ser completo excitava-o. “Serei uno!” pensava com uma expectativa palpitante. No entanto, qual foi sua surpresa quando finalizou o trabalho e percebeu que não conseguiria cobrir-se completamente com sua colcha de retalhos. Faltavam partes e era tarde de mais pra voltar atrás. E assim viveria. Como um Frankstein de arquétipos, só que com alguns membros faltando.

-Seu hambúrguer está esfriando, ela disse.

-Tudo bem, não estou mais com fome mesmo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

quarta-feira, 23 de julho de 2008

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Nostalgia

Uma música, um som, uma imagem. Um gatilho que acorda algo em algum lugar. É quase como um Dejá vu ao contrário.
Abate como uma saudade de um algo que tem-se certeza que não irá mais voltar. Inesperado e desnecessário, vem ao acaso e faz a mente viajar num fluxo contra-temporal de pensamentos tendo essa equação o quociente de um sorriso bobo e inocente.
Cético eu não sou. É um sentimento estranho. Um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.

sábado, 12 de julho de 2008

Coroa

Foi a tanto tempo assim?
Eu me lembro quando fiz 9 anos. Lembro de fazer desenhos no ar e de brincar em árvores.
Lembro dos meus amiguinhos da rua, de montarmos represas com a água que escorria das chuvas e sonhávamos que um dia nossas construções de pedras e galhos se tornariam de verdade.
Lembro de todos cantando "parabéns" descoordenadamente, de um modo feio e divertido que sempre deixavam meus parentes desconcertados e alegres. Aniversários me deixam sentimental.
Não quero que meu filho me veja chorando no dia de seu aniversário. Vou fazer cara de corajoso e sorridente e simplesmente cortar o bolo. À noite, quando vierem com o furgão, vou fingir não ouvir os gritos quando o levaram.
E quando for embora, ainda terei meus próprios amigos e talvez eu chore um pouco quando cantarem a nossa velha canção.
É, eu ainda gosto de aniversários. São um sinal de qua ainda estamos vivos.

sábado, 31 de maio de 2008

Releitura de conceitos

Em nosso cotidiano é muito comum que ao mencionarmos a palavra "livro" em alguma conversa, a primeira reação que a ouvimos é o "ah, eu não gosto de ler", mas no meio que vivemos é impossível uma pessoa não gostar de ler.
O ato da leitura está presente onde quer q formos. Muros, cartazes, folhetos e até mesmo a televisão nos obriga a estar constantemente lendo, e as esquecemos que ler não e somente pegar um livro. Ler tmabém incluí passar horas na frente do computador lendo e respondendo mensagem de nosso amigos. O fato é que todos nós lemos, nem que seja involutariamente.
A idéia, errada, que ler é uma coisa chata e maçante está fazendo com que os livros percam sua importância. Dissociando essa idéia de "leitura" com a idéia de "livro" e vamos perceber que é muito dificil encontrar alguém que não goste de ler.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Banalidade

Houve sempre da minha parte um desgosto por certas atitudes que nunca consegui esboçar uma definição. Uma repulsa por qualquer coisa que consiga remover o encanto dos olhos de uma criança e nos faça não acreditar no inacreditável. A essa atitude, definimos como "ser banal" e é difícil explicar um conceito tão metafórico.
Ser banal seria o mesmo que dizer a uma criança que o seu castelo não passa de nada além de um cortiço ou fazer com que um estudante talentoso abandone seus sonhos de se tornar um grande escritor ou músico para se juntar a massa trabalhista como uma opção mais "realista" do seu futuro. É tentar rebaixar o arco-íris à um simples fenômeno da ótica.
É aquela montanha de incertezas e racionalidade que tentam explicar os nossos medos, destruindo a nossa esperança e a imaginação. É aquilo que tenta reduzir o inexplicavél ao impossível, o maravilhoso ao comum, o miraculoso ao mundano. É o grande desmancha-prazeres do universo.
Essa vontade de banalizar as coisas rasga tudo o que é fantasioso em retalhos vistosos de bobagens e devaneios ociosos e não deixa as pessoas verem o mundo de maravilhas que poderia tornar suas vidas menos melancólicas. E essa hobbie em ser a âncora que não nos deixar voar nas asas da nossa imaginação me desagrada.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Torrente de Palavras

Dúvida

escrever, lápis, caneta, tinta, pintado, peixe, saboroso, vegetariano, verde, almoço, domingo, namorada, japonesa, linda, paixão, cor, cadeira, conversas, bisbilhoteiros, ciúme, franja, gente, chata, vida, fofoca, mentiras, solidão, esperança.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O Garoto Invisível

Na terceira série havia um garoto que sempre se sentava em bancos escondidos atrás do palco. Outra vez comendo sozinho, ele olhava as outras crianças. E sorria. Como se estivesse escondendo algo.
Chamava a atenção somente se caísse das escadas. E cada vez que riam dele, cada vez que caçoavam dele ele ficava mais do jeito que está agora. Então ele fingia estar ocupado quando passavam por ele. Sentado nos bancos, se alegrava em dividir seu lanche com o gato da escola.
Dê uma olhada mais atenta neste garoto invisível. Talvez você perceba pelo que ele está esperando. Olhe novamente para o rosto desse menino, e verá que ele só quer ser amado.
E você o faria o garoto mais feliz do mundo, se perguntar qual o seu nome.

E assim, um dia igual ao outro, passaram se meses. Até que veio uma garota que também se sentou nos bancos escondidos atrás do palco. Um pouco mais distante de onde ele se ficava...

domingo, 23 de março de 2008

Torrente de Palavras

Descrença

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sexta-feira, 21 de março de 2008

Descrição

Com uma aparência branca e não muito suculenta, seu cheiro de monotonia causa alergias espirros e repulsa. Na primeira mordida suja seus lábios e tinge seus incisivos. Apesar de duro, derrete na boca deixando uma terrível sensação de que algo está errado e seu sabor de banana verde faz com que você pense duas vezes antes de querer engoli-lo.

Definitivamente, giz não foi feito para ser comido.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Povo Outonal

O mundo tem esse prazer vil em nos lembrar que nada é perfeito. Que por mais que você feche os olhos, ainda somos todos os humanos. E por mais que não queiramos escutar, escutamos.
O Verão acabou. O sonhos coloridos vividos por épocas agora não passam de uma fotografia insossa em sépia outonal. Esse Outono me irrita.