Amigos dela que não via a muito tempo foram encontrá-la e Nossa Senhora da Bizarrice desceu na terra em forma de conversa. Primeiro, o pitoresco relato de um churrasco no qual um vizinho A convida o outro vizinho B para almoçar um coelho. Dias depois do churrasco, o anfitrião informa para os convidados que o coelho na verdade era o gato de estimação da família do vizinho B.
O anfitrião conta a história e todos gargalham. Eu apavorado com a brutalidade, apenas esboço um sorriso amarelo.
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| champs legal sua história |
"Teve uma vez que eu fui caçar no mato e matei uma coruja, trouxe para casa depenei e falei que era um frango. Aí todo mundo comeu. Qdo acabaram e eu falei que era coruja, todo mundo disse "bem que eu
estranhei esse frango de carne dura"
Ai outra fala: "Hmm bom mesmo era comer aquele jabuti no casco, carne molinha molinha. Armaria, uma pena que está em extinção"
Resultado: Vivi 5 dias a base de grãos, queijo e leite que (espero) eram de vaca.
No último dia da minha estada, tava lá tomando meu café da manhã, que nada mais era que um pão com manteiga pq né, fiquei esperto com as histórias e não botei um grama de carne na boca, quando o Sr. Graça bota uma sacola branca de supermercado em cima da mesa e abre.
"'Olha essas patas de bode que eu comprei na feira Pedro, paguei um real em cada uma."
Me enjoôu na hora. Mas pra não pagar de mal-educado/cara fresco de SP soltei um "que legal" e me concentrei no meu pãozinho. Mas ele havia guardado o melhor pro final.
"E essa cabeça di bódi aqui? Uma delícia. Mas bom mesmo é abrir o cucuruto e comer o CELÉBRO, a massinha branca que tem no meio. Você vai adorar Pedro"
Tadinho do meu pão. Deu um duplo twist carpado no meu estômago. Saí correndo da mesa falando "MEU CELULAR TA TOCANDO!!11!" pra ir passar mal no quarto.
Eike saudade do açougue perto de casa.
