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sábado, 19 de novembro de 2011

Um papinho sobre dentes...

Até pouco tempo atrás eu, no máximo uns 4 meses, eu tive sonhos que eu perdia os meus dentes. Sonhei durante muito tempo que eles ficavam moles e caiam. Eu percebia que meus dentes estavam amolecendo, colocava a língua neles e eles caiam nas minha mãos. Eu acordava assustado, na maioria das vezes sem discernir o onírico do real e passava algua minutos achando que tinha realmente perdido meus dentes. Eram sonhos recorrentes, mas nunca dei grande importância para eles. É normal para mim que alguns sonhos se repitam durante um período específico. Mas hoje eu vi um significado nisso.
Navegando sem rumo pelo internet, pulando de página em página, acabei caindo em um site cheio de curiosidades e uma delas era "os 10 sonhos mais comum das pessoas". Lá estava meu pesadelo odontológico, como o segundo sonho mais frequente das pessoas, e principalmente, o seu significado: "Falta de confiança, não se sente capaz de fazer algo". Encaixa perfeitamente na fase que vivi nesse perídodo. Não me sentia mais capaz de realizar o que me comprometi a fazer desde meus 14 anos. Estava mal. Me sentia fadado ao fracasso. Claro, não precisaria de um "dicionário de sonhos" para atestar a minha falta de confiança na época, mas saber seu significado teria ajudado a entender o que eu tinha. 
Se eu pudesse resumir minha vida em 10 frases, "informação sempre chega tardiamente" com certeza seria uma delas. As outras 9 ainda estão em aberto.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

I've got the moves like a fracasso

Eu tenho muito medo de chegar aos trinta anos.

Antes eu sabia exatamente como seria: com 21 anos eu estaria formado, morando sozinho, com 25 eu já seria doutor e estaria casando com 28. Tudo pra dar certo. Só que não.
No fim do ensino médio a coisa meio que desandou, e o universo conspirou para não entrar em nenhuma faculdade (a não ser na UniBan e derivados, que não fiz, porque eu não sou obrigado) e eu me isolei do mundo em jogos online. Fiz mesmo. E passei um ano da minha vida gastando nada além de R$ 14,90 por mês e jogando das 8:00hs até a meia-noite como se não houvesse amanhã. Vida social zero, vida amorosa menos um.

Depois desse ano nulo, arrumei um emprego (posso ouvir um glória irmãos?) e fui fazer cursinho para entrar em uma faculdade decente. Tentei por 2 anos um dos cursos mais concorridos, desisti dele, e entrei na faculdade com 23. Se o meu past-me visse o present-me hoje, definiria a situação em uma palavra: todocagado.

Daí que meus planos adolescentes serão postergados e tudo vai convergir para que a vida que será minha forever and ever comece só lá pela casa dos trinta. Aí começa o drama. Diz a lenda que a vida amorosa aos 30 é um limbo. Estar na internet é comprovar isso por inúmeras postagens/bullying sobre solterice aos 30. A coisa é triste. A melhor analogia é "fim de feira", quando todas as frutas bonitas e gostosas já foram levadas e tão liquidando aquele tomate murcho que sobrou. De um lado estão aqueles desequilibrados psicológicamente com adolescência tardia que vão para piriguetar na balada, beber muito, trepar no banheiro químico e viver loucamentezzzzzzzzRONC. Do outro estão todos os casais do universo que automaticamente passaram a ter 80 anos, e estão, aí ejetando filhos no mundo e vivendo um happily.ever.ever.after.MILARGA


Pânico.