Pages

Subscribe:

Ads 468x60px

sábado, 26 de dezembro de 2009

25 de dezembro

Não montamos árvore de Natal, não colocamos pisca-pisca. Não mudamos a toalha da sala de jantar por uma cheia de trenós. Não penduramos bolinhas brilhantes ou guirlandas, não espalhamos enfeites pela casa. Não trocamos a coleira do gato por uma vermelha. Não passamos o dia esperando um grande festa. Não fizemos bolo de nozes. Não fomos à Missa e não tivemos o melhor jantar do Ano. Não ganhamos presentes. Não ligamos para pessoas que não vemos a meses pra desejar um "Feliz Natal".

Me entreti com jogos de computador.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Lohan

To me sentindo péssimo. Rir de alguém é tão gostoso que agente nem para pra pensar na pessoa em si. Sou a pior pessoa do mundo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Shores of california

Sem grande sucesso, ele tem tentado fazer com que uma garota se derreta por ele. Mas toda vez que parece estar perto disso, o mundo acaba antes que ele tenha qualquer chance.

Sem grande sucesso, ela tem tentado fazer que as luzes do salão diminuam para dançar somente ela com um garoto. Afinal, o que toda a garota quer é aquela merda e tão rara coisa chamada romance

Parem de pensar e sonhar. Não precisa nem ser muito gentil. Cerrar os punhos e ir fundo, mas ainda insitem com "não quero, não é o meu tipo".

Ela. Ele. O que eles tem de errado? Especificações conflitantes. E eu sei que eles não são os únicos. Afinal é assim que as coisas são por aqui. É como têm sido desde tempos remotos...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Lição

Dá pra contar um monte de mentiras, dizendo somente a verdade.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Clichés do teatro amador

Quanto a recursos:
  • Usar roupa preta como figurino achando que está sendo super original e que ainda está disfarçando o baixo orçamento ou a falta de organização para ter figurinos decentes
  • Fazer uma cena em que todos os integrantes do grupo ficam falando ao mesmo tempo para fazer vozes de fundo para um "Narrador". O sentido dessas vozes é que menos importa.
  • Sair do palco. É super legal os atores sairem do palco no meio da peça. Mesmo que isso não tenha um porquê. Fica ainda melhor se cada um correr para um lado, um bem distante do outro, aí a platéia não pode acompanhar a peça como um todo.
  • Os objetos de cena nunca fazem parte do enredo ou ajudam a contar a história. Eles funcionam mais como um complemento do "figurino" do que como objetos de cena propriamente ditos.
  • Fazer o público participar da peça DE QUALQUER JEITO. 

Quanto ao tema:
  • Romantizar figuras artísticas como poetas, músicos ou pintores fazendo que eles pareçam muito superiores a qualquer outra classe.
  • Julgar e condenar todas as pessoas que têm muito dinheiro, como se elas não tivessem que trabalhar para mantê-lo.
  • O enredo não conta uma história e não tem personagens. Ilustra somente uma condição ou um sentimento. Nas raras exceções em que há uma história nunca segue a ordem Começo-Meio-FIM.
  • Colocar piadas internas do grupo dentro da peça, como uma frase ou música que marcou o grupo. Afinal, todo o público acompanhou a trajetória do grupo e sabe exatamente o porquê de aquilo estar na peça.
  • Generalizações em geral em que TODO mundo vive uma vida robótica e automatizada, com certo quê de "culto à loucura"

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Diário de Bordo pág 26

Mesmo atrasado, desmotorizado e com muito calor. A apresentação do fim do curso já está quase toda terminada: um grande colcha de retalhos de tudo o que nós fizemos durante o ano e, pra ser sincero, eu sempre achei mto colchas de retalhes muito feias.

Várias esquetes que surgiram de propostas e propósitos diferentes unidas por um delicado e tênue contexto. Sem personagens, sem nomes, sem psicológico. Raso.

Todos os "personagens" querendo apenas transmitir apenas um mesmo conceito, diferentes ponto de vista. Isso eh coletivo demais pra mim. Isso é Uno demais pra mim, quase massificante. Pessoas são formadas por suas próprias experiências pessoas e possuem pontos de vista IGUAIS sim, mas com processos de formação DIFERENTES.

Soma-se isso os fatos de figurinos não pensados, boicote a recursos técnicos e distorção de idéias minhas de recursos de palco.



Isso só reforça uma idéia que eu tinha desde crinaça: só quem fez a colcha de retalhos acha aquilo bonito.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A Jaqueta da Vitrine [3]

"Eu não preciso de uma nova jaqueta. Eu nem costumo usar jaquetas."

Eu andava por uma rua qualquer, em um dia qualquer com minha caminhada desatenta. Eu na calçada e ela vitrine. Meu olhar corria por todos os lados até ser surpreendido. Ela me seduz, quase chama pelo meu nome. Exposta em um manequim só para ela, reinava soberana em seu domínio de vidro tornando todas as outras peças quase invisíveis. Era linda: de couro, imponente, daquelas que transforma qualquer um em mocinho de filme de ação.

Fisgado, eu viro o rosto para olhá-la, dou dois passos para trás e caminho em direção a vitrine. Admiro-a e, por alguns segundos, ela já está no meu corpo, perfeita, concebida para mim. Observo as linhas de sua costura, sua cor, cada detalhe da peça até finalmente perceber uma minúscula plaquinha preta com número brancos pendurada próximo à sua base. A soma era exorbitante.

Como poderia comprá-la? Eu não tinha emprego tão pouco tinha dinheiro. Era novo. Se fosse virado de cabeça pra baixo caíria, no máximo, um clipe de papel que costumava carregar no bolso. A solução seria pedir dinheiro. Hmmm. Meus pais? Não pagariam tão caro por uma bobagem como essa. Emprego? Não tinha tempo, estudava dois períodos. Pedir na rua? Levaria meses para juntar a quantia...

Aos poucos minha excitação foi murchando conforme as possiblidades de possuir meu objeto de desejo iam ficando menores até se tornarem quase nulas. Volto à realidade, onde aquela jaqueta jamais seria minha e continuo a caminhada para algum lugar.

"Eu não preciso de uma nova jaqueta. Eu nem costumo usar jaquetas."



Outras perspectivas sobre o mesmo tema aqui e aqui.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

-repick

Alguma coisa aconteceu nesse final de semana. Estou deslocado, com frio na barriga e com uma angústia que está entalada na minha garganta ora me deixando com uma raiva incontrolável de mim e de todos, ora me fazendo chorar de desgosto.

Não sei o que está havendo. É como se eu estivesse me afogando em uma piscina de piche, onde eu não posso ver nada. Não sei pra qual lado é a superfície, se é fundo ou mesmo me ver. Só sei que estou me afogando.

"Seu lugar é outro", me martelou na cabeça todo o final de semana junto com sonhos bizarros e incompreensíves. Tenho a sensação que estou vivendo a vida de outra pessoa, que eu não devia estar onde estou. Não que esteja reclamando da vida que tenho, só tenho a certeza que não é a minha. De alguma forma eu sei disso.

E essa angústia. Essa sensação de "é a minha vez de falar na frente da sala toda". Esse frio na barriga que não me deixa.


Algo vai acontecer.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

ÉPOCA: Presente; LUGAR DA CENA: Fila de banco

Banco próximo a um pólo comercial em horário de pico, por volta das 11:00hs, com multidões de pessoas querendo ser atendidas ao mesmo tempo e uma fila enorme que deixa as pessoas ainda mais irritadas. A caixa, sempre antipática, nem olha no rosto das pessoas. Próximo!

A secretária dá um passo à frente. Cansada, desiludida e farta da rotina. Lembra com doçura dos tempos de outrora, quando ainda era criança. Costumava colocar escondido os sapatos da mãe e desfilava pela casa quando ninguém estava olhando. Queria ser adulta, passar batom e ficar falando de coisas sérias. Achava bonito aquilo tudo.

Adolescente, não queria mais brincar de boneca. Queria ser madura, falava de namorados e maquiagem e zombava das garotas que ainda achavam graça em esconde-esconde.

Hoje, só queria poder olhar o mundo com aquela simplicidade.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Diário de Bordo pág 22

Ainda deslocado, como um estranho no ninho. Me sinto de alguma forma, como me senti entrendo no Alfredo Mesquita pela segunda vez. Com uma ansiedade estranha.

Aula leve, temas leves.

Retomando meu espírito CDF. Gosto quando sou elogiado.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Carta de Demissão

São Paulo, 16 de setembro de 2009

A/C do meu Superior Imediato


Prezados Senhores:


Venho por meio desta, comunicar minha decisão de deixar a honrosa função de Adulto, a mim confiada desde 2006.

Agradeço muito a oportunidade que me foi dada. Em todos esses anos me esforcei ao máximo para alcançar todas as metas que foram estabelecidas para que me tornasse um adulto exemplar. Mas no presente momento não me sinto à vontade nesta categoria.

Quando fui promovido a Adulto não foram acertados alguns pontos que agora me incomodam como que eu não poderia mais rir alto do que acho engraçado, que teria que adotar posturas de “bons costumes” e nem que passaria a achar bobagem sonhar acordado. Não me foi dito como o mundo dos adultos é tão cheio de aparências, intrigas e paranóias.

Quero voltar a achar que o Sol e a Lua são casados. Brincar de faz-de-conta, rir de si mesmo e não ter medo de abraçar alguém. Quero brincar com pessoas sem preconceitos, achar que ganhei o maior prêmio do mundo quando compro pipoca doce com muito caramelo vermelho ou quando encontro uma figurinha que brilha. Quero me sujar com bolo. Quero viver uma aventura todos os dias. Quero ler e imaginar.

Muito foi realizado enquanto estive na função de adulto e essa sinergia trouxe benefícios para ambos os lados. Mas agora é necessário fechar esse ciclo, pois não quero mais esse aprendizado. Não que tenha algum ressentimento à categoria. Simplesmente não me adéquo à função de adulto.

Por esse motivo e sem nenhuma reserva ou desagrado quanto minha permanência até a presente data, é que eu me demito


Atenciosamente,
Pedro Coelho

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Diário de Bordo pág 21

Passado um longo tempo sem atualizações, eu volto. Não, este não será um post-diário narrando as aventuras de "Pedro no Maravilhoso Mundo do Teatro". Só mantive o título por puro costume, ja que ultimamente eu só estava postando com esse título.

Muita gente me cobrou de eu ter largado o blog e essa semana eu fiquei pensando nele. Tive saudade de escrever minha pequenas anedotas, de deixar registrada a minha visão do mundo. Tive muitas idéias do que escrever e elas se perderam no tempo e no espaço e isso me assusta. Queria esperar chegar exatamente na página 21 do diário de bordo para mudar o destino no blog e fazer mais um tentativa de cyber-sobrevida.

Vinte e um sempre foi pra mim um numero mágico. Um número que teria o potencial de mudar tudo, de realizar sonhos e de trazer satisfação. Espero não me decepcionar com ele dinovo.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Diário de Bordo Pág 11

Quinta-feira normal e, se não fosse pela Catharina me ligando pra lembrar do teatro hoje, teria sido bem normal. Tava desabando água em São Paulo. Saímos super atrasados com a certeza de que chegaríamos umas 8hs, mas por alguma ironia do destino estavamos lá 5 minutos mais cedo do que o habitual.
Por causa das chuvas (e pq alguns devem ter esquecido da aula hoje q nem eu Haha) tinha bem pouquinha gente. Começamos com um jogo dificílimo que exigiu toda a minha capacidade de atenção com tarefas complicadíssimas. Falar um nome e enconstar em alguém.Fatigante.
Pulamos corda, como uma analogia pra "entrar em cena". Bem divertido. Tivemos que montar a ordem e trocar de posições sem falar nada. Realmente, timing é tudo nessas horas.
Brincamos com a linguagem, encenando situações que tinhamos q inventar uma língua. Vendi uma super-mega-caneta na língua do "blá" e fiquei IMPRESSIONADO com o italiano fajuto da Catharina e do Guilherme.
Depois fizemos pequenas esquetes em que era dado um personagem pra uma pessoa, mas ela não sabia que personagem era e, re-encenamos a esquete corrigindo um ou outro defeito.
-O primeiro foi um ladrão. Muito legal o clima sombrio que ficou no começo, qdo a Evânia fugia . Ficou super legal o jeito como eles andaram no palco. A sensação de "algo está pra acontecer e não acontece", com os policiais rondando e o ladrão sem saber o que fazer ficou ótima pra cena. Pena q isso se perdeu qdo foi reencenado.
-O segundo foi um padre. A história ficou mto boa. O padre se envolvia com uma mulher e os detalhes que enriqueceram ainda mais a cena como um puxadinha por detrás da cortina e os gritos do Luis no fundo do placo qdo o padre era castigado. Qdo reencenamos, conseguimos melhorar o ambiente com cantos e outros detalhes, mas perdeu toda a emoção de qdo a padre foi castigado.
Teve uma terceira cena de um velho e uma bailarina, mas essa não deu liga.
Mas a surpresa veio no fim da aula, qdo a Ana Flávia disse pra mim "ficou mto bunitinho vc cantando lá encima".
Saí do vocacional com um sorriso bobo estampado na cara. =P

Palavra do dia: Intimidade

quarta-feira, 22 de julho de 2009

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Diário de Bordo Pág 09

Vou ao Vocacional com toda a certeza de que chegaria atrasado. Saio de casa 40 minutos mais tarde do habitual e, para minha surpresa, não demoro mais de 10 minutos para fazer o caminho. Fizemos exercícios de memória,e percebi que a falta de atenção é um problema da maioria das pessoas do grupo. Frases não foram decoradas, e instruções simples não foram compreendidas. Após isso contamos histórias coletivamente. Fiquei surpreso em como o grupo gosta de complicar as coisas por puro prazer. As histórias foram:
-Um gênio que só atendia pedidos inteligentes, que não quis transformar uma mulher em gênia pq era pedido egoísta (?!)
-A história de uma princesa que tomava drogas, casou com um gay e teve uma filha (?!)
-Uma nuvem negra que destruia a casa de velhinhos e depois virava um buraco negro que sugava tudo.
-Um grupo de loucos que fingiam morrer por uma injeção de anestésicos, matavam o policial que aparecia pra ajudar e faziam o médico que aplicava a injeção ficar louco. (?!)
Niguém construia uma história. Só falava uma coisa nada a ver, só pra ver como o próximo ia fazer pra contornar a situação. Isso sem falar no Ricardo que NUNCA passava a história pra outro terminar.
Enfim... Interessante foi qdo tivemos que encenar as histórias com temas pré-determinados: desenho, ficção científica, musical e novela mexicana. Ainda assim, ficamos um pouco trvados nos temas e a Ana Flávia recomendou que "viajassemos mais na idéia" dizendo que o nosso código seria "cerimônia". Isso significaria que teríamos que ser mais exagerados, mais grandiosos.
Na conversa final do dia, onde foi exposto a idéia de um sarau, a falta de atenção foi marcante novamente. Principalmente por parte da "Sandra Kátia"... ¬¬"
Palavra: Loucura

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Diário de Bordo Pág 08

Usei meus encontros de quarta-feira como um refúgio novamente. O Alfredo Mesquita tem sido muito mais acolhedor do que muitos lugares que tenho frequentado ultimamente. Chego lá bem mais cedo queo habitual, e com um frio nabarriga, já que a Ana Flávia não estará lá. Poucos haviam chegado e o nosso numero demorou a crescer, o que aumentou ainda mais minha ansiedade. Mas por mais estranho que pareça, a aula fluiu muito bem. Estamos adquirindo uma maior intimidade uns com os outros.
Foram propostos exercícios baseados em formas de cumprimento, que chegaram a me cansar bastante. Desse vez eu me senti totalmente desprendido. Como se realmente estivesse no lugar que imaginava. Já super empolgado depois disso, fizemos algumas esquetes trabalhando o ritmo. Normal, devagar, acelerado e cantado. Modéstia a parte, meu trio conseguiu extrair uma história muito mais original com apenas "Ai", "que foi?" e "nada". Amores inocentes foram super originais...Haha
Comparando nossas AO's, a Regina foi muito mais séria e dura que a Ana Flávia, masfoi bom do mesmo jeito.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Diário de Bordo Pág07

Não queria ficar em casa, e acabei usando o Vocacional como um jeito de dar uma escapada de casa. Estava bem ansioso com a idéia de ser dirigido. Mas como a Catharina não foi para a aula, combinamos de adiá-la. Confesso que me senti um pouco desprotegido sem a Cah lá. Mas fazer aula com a Dani foi muito divertido também. Trabalhamos a questão de espaço, em que fazíamos lentamente posições com temas pré-determinado. Prostitutas, quartel, futebol, mendigos, chuvas, foram algumas das sugestões de cenas. Combinamos que iriamos dar vida a uma das posições que havíamos criados. Pra nosso azar, escolhemos o quartel, e deixamos o Dário como nosso general. Resumo da ópera: ele nos deixou fazendo uma porrada de flexões e não fechava a cena, deixando agente sofrer no palco. Bem desnescessário isso.
Fiquei tão empolgado pra ser dirigido e acabou não rolando. Como semana que vem eh o "A Troca" e trocaremos de artista orietador, acho q ficou só pra outra isso. =/

sábado, 27 de junho de 2009

Sobre o tempo

O tempo realmente é um coisa impressionante.
Dez segundos de caminhada na praia parece pouco.
Dez segundos de caminhada em brasas é uma eternidade.
Cinco minutos de sono pra quem passou a madrugada acordado é pouco
Cinco minutos de sono a mais pra quem está atrasado é muito.
Um mês de férias parece tão pouco
Um mês de trabalho sem descanso é infinito.
Um final de semana de sol parece pouco.
Um final de semana de chuva é muito.

Será que eu tenho muito ou pouco tempo pra mim?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Diário de Bordo Pág06

Não houve aula habitual. Tivemos outra atividade em que fomos ver a peça "O Inocente no Dops".
Não gostei da peça. Achei descontínua, humor barato e escrachado. A peça fazia muitas refências a coisas que não fazem parte do meu cotidiano. Ao meu ver, eramais algo pra quem já sabe TUDO do assunto, do que algo pra entretenimento. E os críticos/filósofos que me desculpem, mas se teatro não é pra entretenimento então eu não sei pra que é.
Já a "AO vencedor as batatas", foi incrível. Linda, toda colorida, com um ar circense e vários recursos bonitos. A peça de levava pra conhecer a vida de Cubas. Todos vestidos do mesmo jeito, todos eram Cubas e apenas um objeto caracterizava qdo eles mudam de personagem. Muito melhor. Isso sem falar em trazer um guarda-chuva como objeto principal de cena. Ficou muito bonito. Nunca imaginei que desse pra fazer tanta coisa com um desses.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Saudade

Olhar o céu branco acinzentado, árvores com poucas folhas e o vento soprando suavemente me deixa nostálgico.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Diário de Bordo Pág04

Aula com grupo bem pequeno. Por causa do caos da cidade, muitos não conseguiram chegar para a aula. Apesar de poucas pessoas, a aula foi muito divertida. Fizemos exercícios de masagem para perdermos esse preconceito de sermos tocados. Engraçado como temos isso de que tocarem em nosso corpo é sexual. Estamos tão fechados pro mundo que nos negamos a receber carícias. Confesso que perdi a concentração totalmente qdo alguém gritou "ihhh, ficou alegrinho" pro Ricardo qdo fizeram massagem nele.
Brincar de fazer marionetes também foi muito bom. Todo solto e molenga com apenas cordas te suspendendo. Haha.
Depois disso, conversamos que os exercícios eram pra adquirirmos consciência corporal e de como lidar com as reações que nosso corpo tem.
Palavra do dia: Intímo

domingo, 7 de junho de 2009

Ausente.

Me senti muito solitário nesses dias. Não que eu seja uma pessoa solitária, mas sentia como se não pudesse recorrer de verdade a ninguém. Acho q sou uma pessoa q precisa de ausência para querer ter presença. Nunca dou o devido valor pras coisas que tenho até perdê-las.

E eu também nao acredito em pessoas que se completam, acredito apenas em pessoas que se somam. Nessa história de "você é o meu mundo" alguém sempre acaba vivendo no mundo outro. Prefiro muito mais o "você faz parte do meu mundo"

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Diário de Bordo. Pág02

Chego ao teatro com muito mais confiança do que da primeira vez. A aula anterior havia me deixado tão empolgado que mal podia esperar pela próxima. O tema proposto foi Imagens. Além do Guli-guli inicial da aula, fizemos exercícios de como encaixar poses em um cenário. Os cenários usados foram: vento (q parecia um furacão), o mar, e São Paulo. Dançamos uma valsa rítmica. Também tivemos que contar uma história conhecida em três imagens e, apesar da minha sugestão de fazermos “O Mágico de Oz”, fizemos “Branca de Neve”. Não fomos o grupo mais original. =/
Ah! Quase me esqueço. Tiramos foto no comecinho da aula. Minha foto está bizarra já que estou “meio que imitando” o Dário, q é um pouco maior q eu...Haha

Palavra: Desafiador.

Revisão dos 21

DisorderRating
Paranoid:Low
Schizoid:Low
Schizotypal:Moderate
Antisocial:High
Borderline:Moderate
Histrionic:Very High
Narcissistic:High
Avoidant:High
Dependent:High
Obsessive-Compulsive:High

-- Personality Disorder Test --
-- Personality Disorder Information --

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Diário de Bordo. Pág01

Assustadores. Essa é a palavra que me vem em mente quando penso nos primeiros 5 segundos que cheguei no teatro e nenhum sinal de rosto conhecido. Encontrar a Catita lá dentro foi um grande alívio. Estranhamente, começamos a aula antes da “artista orientadora” brincando de adoleta. Resultado: Eu e o Dário como bodes expiatórios nos apresentando antes de todos.
Fizemos mais uma apresentação oficial, como Pedro Perfeito (quase que me saiu um Pedro Pateta). Tive uma casinha roxa em uma das dinâmicas (haha). Fizemos mais uma dinâmica em que eu falei com um Vinícius, um Ricardo e mais um senhor; ouvi uma senhora, o mesmo Ricardo e mais uma garota loirinha.
Descubro ao som de “toquepatoque” que sou mais descoordenado do que imaginava e fui a porta de uma armário das casas Bahia.

Palavra: Coletividade.

domingo, 26 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Em branco.

Olhar o céu branco acinzentado, árvores com poucas folhas e pessoas com agasalhos me faz querer sair de casa. Sei que essa paisagem não é nem de longe acolhedora, mas ela olha para mim e me chama para sair para brincar, me chama para algo mais. E por mais que a inércia de ficar em casa seja grande sei que esses dias são propícios para aventuras e que lá fora coisas incríveis acontecem, ao melhor estilo de “should we go outside?”. Dias assim me fazem pensar em coisas, pessoas e momentos felizes e em como eles passaram. Jogatinas de baralho na calçada, dias de sessão de fotos, cinemas ou um simples capucchino com um toque de aula cabulada (além do que, capucchino ficam mais gostosos nesses dias). É, dias frios me deixam nostálgico

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Party

Um jogador que torna o seu time excelente é mais valioso do que um excelente jogador.
Desvalorizar a si mesmo para o benefício do grupo. Isso sim é trabalho de equipe.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Mentira














"O importante é que você tentou"
Claro. E todo mundo adora quando não consegue o que queria.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Ano novo

Nada de metas, objetivos, votos para que o ano seja do jeito que eu quiser. Dessa vez a proposta será nova: nada de imaginar o que quero, vou desejar somente o que eu não quero.
Não quero parar as coisas sem motivos;
quero terminar tudo, me empenhar pra valer. Não quero parar tudo na página dois.
Nada mais de discussões com sarcasmo;
quero mais amor, mais família na sala de jantar, mais amigos na mesa.
Não quero mais MSN, quero contato;
quero menos frieza, menos se expressar por emoticon. Quero falar olhando nos olhos e sentir um abraço.
Nao quero mais ouvir o silêncio, só quero ter barulho;
quero ouvir o telefone tocar toda hora, quero ouvir torcida ao rolar dos dados, quero ouvir a verdade.
Não quero mais me envergonhar, não quero mais ter compostura;
quero demostrar afeto, chorar pra valer e rir alto sem me importar com os outros.
Não quero mais ver as coisas como antes;
quero o desconhecido e experiências novas. Não quero ficar acorrentado ao presente ou ao passado quero ser livre.

E não quero mais me decepcionar com sonhos que não se realizam.

E você? O Que vai fazer para ter um ano novo único?